terça-feira, 13 de setembro de 2011

Dentro da casa, destacavam-se jardins e árvores exóticas, além de um grande lago artificial. Há divergências entre os historiadores sobre o seu perfil. Alguns a descrevem como linda e sensual, outros dizem que era feia e sem atributos físicos. O fato é que, escrava e semi-alfabetizada, Chica da Silva tinha tudo para ficar no anonimato, caso não tivesse conhecido João Fernandes de Oliveira. 

O contratador satisfazia aos seus mínimos desejos e Chica da Silva passou a viver em pleno luxo. A primeira vez que a sua história transpôs o horizonte de Minas Gerais foi com o lançamento do livro "Memórias do Distrito Diamantino", escrito pelo advogado Joaquim Felício dos Santos, mais de meio século após a morte da ex-escrava. Depois da publicação, a vida de Chica da Silva ganhou uma notoriedade que ela jamais poderia sonhar na época em que era apenas uma escrava. 

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